O calor branco e quente
Do casario alentejano
Envolve os corpos
E espalha nos muros
Marcas de fogo intenso
Cada pássaro corta o silêncio
Branco do tempo
Nos campos a calma é tanta
Que o canto das aves espanta
A brisa quente que passa
Já o povo sossega na praça
Em tardes vazias e calmas
Já de branco vestem as almas
E em chamamento divino
Ouve-se ao longe um sino
Na plenitude do anoitecer
Ecoa um calmo cantar
E o povo refresca o olhar
Nas estrelas brilhantes e alvas
Da branca noite alentejana
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário