Na manhã fria
O dia amanhece
Percorre as ruas
Da solidão
Dos corpos gelados
Do resto da noite
Que ficou esquecida
O rio deslumbra
De tão azul
O sol abraça a neblina
Transparente
Que sobe a cidade
Em cada esquina arde
O cheiro outonal
Das castanhas assadas
Que invade Lisboa
Quentes e boas
Animam os corpos
Amornando a vida
sábado, 2 de outubro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário