quinta-feira, 10 de junho de 2010

LUÍS DE CAMÕES

Oiço-te no vento que canta
Na garganta
Dum Claustro deserto

Teus versos ecoam
Na nave fria de um Mosteiro

Em túmulos de pedra
Ilustres Lusitanos
Gritam teu nome

O canto das Tágides
Embala teu sono eterno
A espuma das ondas
Adormece a teus pés

Fecunda é a poesia
Que legaste
Poeta do amor e da pátria
Português de todos os mares
E tempos

terça-feira, 1 de junho de 2010

DIA DA CRIANÇA

Hoje é o dia da criança
Todos querem comemorar

As escolas dão folga às aulas
É dia de brincar

Há festas em estádios
Jardins cheios de pequenada

Fornecem papel e lápis
Pedem-lhes um desenho

A maioria fez uma casa
Dá que pensar…

Também há livros com histórias
Algumas até de encantar

A televisão estava lá
Para entrevistar

Umas olham assustadas
Outras mais espevitadas

Lá vão dizendo o nome
Algumas estão espantadas
Com interrogação no olhar

Porquê isto?
Que levou os adultos a mudar?

E amanhã?
Também podemos brincar?