O Tejo recorda-me
A fita de seda azul
Brilhante e bem engomada
Que usava
Nas minhas tranças de menina
Foi num tempo
Em que o arco-íris baloiçava
Nas ondas que eu admirava
Da janela da velha casa
O Tejo era a estrada
Corrente de navios
Rota de sonho e saudade
Tanto olhei o rio
Que meu olhar
Transbordou no mar
Dentro de mim ficou sempre
Um barco a navegar
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
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