quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

RECORDAÇÕES DO TEJO

O Tejo recorda-me
A fita de seda azul
Brilhante e bem engomada
Que usava
Nas minhas tranças de menina

Foi num tempo
Em que o arco-íris baloiçava
Nas ondas que eu admirava
Da janela da velha casa

O Tejo era a estrada
Corrente de navios
Rota de sonho e saudade

Tanto olhei o rio
Que meu olhar
Transbordou no mar

Dentro de mim ficou sempre
Um barco a navegar

Sem comentários:

Enviar um comentário