Meu corpo está preso
À
magia forte da terra
Às
cores da vida
Que
pintam o momento
Aos
cheiros dos frutos
Que as
vendedeiras espalham
Pela
cidade
No
ondulante movimento
Sensual
das ruas
Aos
sons da selva
Que
despertam os sentidos
Ao
verde água das planícies
Que
matam a sede do olhar
À
savana longínqua e plana
Ao
mar, sempre ao mar
Meu
corpo está preso
Ao
vento quente que me abraça
Às
areias onde me deito
E me
queimam a pele
Ao
mergulho nas águas
Mornas
e serenas
Dum
mar incandescente
À
hora do poente
Sem comentários:
Enviar um comentário