Na calmaria da planície
Alentejana
Nasce o sossego do tempo.
O ar é branco
O silêncio absoluto
Nas tardes ardentes
Que nos fixam à terra
Já o cântaro passou
De boca em boca
Refrescando a palavra
Que não se escuta
O olhar no horizonte
Traz-nos o passado
Relembrado na dor
Da ausência dos seres
Que o tempo levou
Caminhamos em grupo
Ao som do canto dorido
Que nos une na esperança.
No verde das searas
Corre o silêncio
De cada palavra
Que fica por dizer
E as flores renascem sempre
Ainda que sós
No fogo ardente
Da planície Alentejana
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário